Bali: a cidade de muitos contrastes.

Você já se imaginou chegar em um País totalmente desconhecido esperando encontrar o paraíso na terra e ele parecer o nosso famoso centro de compras, o Brás. Essa foi a primeira impressão que tive de Bali. Pela rua um monte de gente gritando pra você comprar produtos de qualidade e gosto duvidoso, só que com um detalhe em outra língua.

Iria descobrir dias mais pra frente que nem toda a cidade é assim. Ufa! Mas como eu aprendi viajando que para conhecer um lugar você tem que esquecer seus pré conceitos e vivenciar a experiência, até me diverti em Kuta.

Entretanto não demorou muito para me apaixonar por Bali. A cada passo que você dá na cidade encontra um templo com estátuas diferentes e um mais bonito que o outro. Diversas vezes no dia vi muitos balineses fazendo um tipo de oferenda na porta dos templos e das casas. Até chegar em Bali não fazia a menor ideia do que seria a religião Indu. Na indonésia há três religiões predominantes: Mulçumano, Cristãos e Protestantes. Mas em Bali está a maior concentração de praticantes da religião Indu.

Os balineses seguem à risca a promessa feita pelos seus antepassados de alimentar os Deuses 3 vezes ao dia como forma de agradecimento. Fiquei impressionada toda vez que via alguém fazendo a oferenda, muitos deles estão com trajes típicos e rezam durante o ato. Incrível como conseguem manter a tradição depois de tanto tempo.
Tradição à parte Bali é uma bagunça só. Vocês conseguem imaginar uma cidade com quase 3 milhões de habitantes que não tem transporte público? Pois é assim mesmo. O principal meio de transporte por aqui é a motocicleta, mas o mais curioso de tudo é que não tem regras no transito. Qualquer um pode ir para qualquer lado a qualquer hora.
O pedestre coitado tem que se jogar onde der. Ah, e não se espante se do nada aparecer uma motobike businando atrás de você na estreita calçada que existe, quando existe.
Aqui tudo é permitido. Criança dirigir com outras crianças, colocar cinco pessoas na mesta moto, andar sem capacete e por aí vai. Parece uma cidade sem regras.
Ops, falando em regras eles tem sim e algumas muito severas. Quando se trata de drogas o país tem tolerância zero para traficantes. Curiosamente durante minha estadia por aqui o primeiro brasileiro foi executado após 11 anos condenado à pena de morte. Mas sabe o que não entendi? A regra só vale pra quem vende grande quantidade? Porque por aqui é muito comum te oferecerem drogas na rua. Bom, cada qual com sua regra e punição.
Outra curiosidade que me deixou muito impressionada é que quase todo mundo em Bali fala Inglês. Claro que se você for para um bairro muito residêncial vai ser mais difícil se comunicar, mas Bali está anos luz à frente de nós nesse quesito. À frente também quando se trata em número de pessoas. Na Indonésia são aproximadamente  250 milhões de habitantes. A capital Jacarta concentra o maior número de indonesianos são mais de 8 milhões. Como são muitas ilhas espalhadas não tive a impressão de que era tanta gente.
Estar em Bali é fazer uma viagem ao desconhecido com praias exuberantes e cultura forte. Ah, e tudo isso gastando muito menos do que gastaria em São Paulo. Tudo por aqui é barato, até para nós brasileiros.
Adorei a surpresa boa que tive em Bali e não poderia estar mais apaixonada por um povo que se mostrou tão prestativo, honesto e fiel aos Deuses. Saio daqui na sexta-feira já morrendo de vontade de voltar e desbravar mais esse país tão exótico.
Tchau Bali! Não será a ultima vez que nos veremos.
#anapelomundo stop 2. Aguardem o post 3 que já tem previsão. Cingapura aí vou eu!

2 Comments

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  1. Amiga estou a adorando ler seu blog. Beijao

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